A prefeitura de Lavandeira, no sudeste do Tocantins realizou na manhã desta quarta-feira 14 de abril, o plantio de mudas nativas do cerrado em várias nascentes na região do Mosquito, região responsável por boa parte dos afluentes da bacia do Rio Palma, um dos importantes rios do sudeste que abastece o Rio Tocantins.
A ação foi realizada pela secretária municipal de Meio Ambiente, Turismo e Limpeza Urbana, sobre a responsabilidade da engenheira ambiental Naraiany Aparecida Alves e acompanhada pela Turismóloga Aline das Graças, pelo fiscal de postura do município Roniel José dos Santos, e como convidado o diretor executivo do CIDS Vale do Rio Palma jornalista Rodrigues di Sousa além de um dos proprietários da fazenda Bartolomeu, Hugo Martins Lima, uma das áreas beneficiadas pelo plantio de mudas.
A ação faz parte da semana nacional de conservação do solo e tem como objetivo chamar a atenção para a importância da preservação ambiental, diminuindo assim a poluição do ar e redução do efeito estufa, além da recuperação de nascentes. As mudas foram adquiridas do empreendedor Ismael Carlos, com recursos próprios do municípios de Lavandeira, oriundos do ICMS Ecológico, via rubrica da secretária municipal de meio ambiente, comandada pelo secretaria Conceição das Dores Pereira.
O prefeito Roberto César tem apoiado todas as ações solicitadas e determinado as ações ambientais de forma satisfatória, em especial não só nas datas comemorativas, mas de forma permanente, principalmente na recuperação de área degradada dos mananciais, limpeza urbana, conservação do solo, combate as queimadas e no desenvolvimento sustentável em todas suas dimensões.
Conservação do Solo
Nesta quinta-feira, 15, é o Dia Nacional da Conservação do Solo, mas vale lembrar que existem outras duas datas que dedicam atenção aos cuidados com esse recurso natural; em 22 de abril, o Dia Internacional da Mãe Terra; e, 5 de dezembro, no Dia Mundial do Solo.
O solo, camada superficial da terra ou substrato terrestre composto de matérias orgânicas, que sustenta plantas e vegetais em ambiente aberto; é resultado de intemperismo de rochas; serve de abrigo à várias espécies; dele brota a vegetação que forma paisagens onde vivem outras espécies; também brota fontes de alimentos; oferece matéria-prima, entre outros, para reciclagem orgânica, bem como filtragem e abrigo de água.
Técnicos e especialistas de várias áreas, avaliam a qualidade do solo quanto a salinização, poluição, acidificação e problemas como erosão, perda de carbono orgânico, entre outros desequilíbrios de nutrientes. Aspectos que se refletem no bioma local, no ecossistema dependente, nas condições climáticas, produção de alimentos, práticas sustentáveis de plantio e repercute no desenvolvimento econômico, social e outros elos do mercado relacionados a redução dos alimentos produzidos.
As iniciativas de educação ambiental buscam sensibilizar sobre a importância da conservação do solo e do combate à poluição de qualquer tipo de deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento de substâncias e produtos poluentes; seja em estado líquido, gasoso ou sólido; nos solos ou subsolos. A estimativa é que a natureza leva de 200 a 400 anos para formar uma camada de apenas 1 cm de solo, enquanto o mau uso e manejo agem com taxa muito maior.
Curiosidade
O solo é celebrado em três datas distintas no ano, no Dia Nacional da Conservação do Solo, instituído pela Lei Federal nº 7.876/1989; no Dia Internacional do Solo estabelecido no Congresso Mundial de Ciência do Solo e aprovado na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) com a Resolução n.º 68/232 – 2013; e no Dia Internacional da Mãe Terra, instituído pela Assembleia Geral da ONU, em 2009.
Rodrigues di Sousa e Cleide Veloso / Gov. do Tocantins